Thata Vilella

domingo, 26 de dezembro de 2010

Adeus ano velho, feliz ano novo - ainda mais feliz!!!!

Hoje vou falar de mim de uma maneira diferente; não contarei nada da minha vida.

Mais um ano está chegando ao fim, e com ele mais uma etapa da minha vida; um novo ciclo de eperiências se encerra, e isso me leva a refletir: o que fiz de bom esse ano? cuidei de mim direito?

Apesar dos problemas e percalços, acredito que sim. Claro que nem sempre fiz as escolhas mais acertadas, mas tudo que fiz, de certo ou de errado, fiz tentando acertar. Fui meio egoísta, é verdade; mas quem não é? Aliás, prefiro dizer que priorizei a mim mesma em detrimento de qualquer coisa ou pessoa. Se isso causou dor ou sofrimento a outras pessoas, não posso fazer muita coisa, a não ser lamentar.

E sem querer fazer balanço (mas já fazendo) , posso dizer que meu ano foi MARAVILHOSO; o melhor de todos!!!! Foi o primeiro que passei COMPLETAMENTE SOZINHA, dona da minha vida e do meu nariz; e responsável por mim mesma.

Também foi marcado por mudanças importantes: aumento de salário, conquista e realização de desejos, recuperação do que havia perdido (computador próprio e somente meu e internet, pra ser mais exata) . Porém, o mais importante nisso tudo não foram os bens materiais.

Legal mesmo é perceber que cresci e amadureci, e que estou cada vez mais autônoma a cada dia que passa. Sinto que não sou mais aquela garotinha imatura e medrosa; sei bem o que quero, e tenho total segurança na hora de fazer o que é preciso, quando preciso.

Estou cheia de projetos, planos e desejos. O maior deles é comprar a minha casa, o que quero (e vou, pode apostar!!!) fazer em 2012, tão logo quite a dívida que estou pagando. Também quero investir numa nova carreira: o ensino. Pretendo fazer a faculdade de Letras; quero não apenas ensinar, mas traduzir e escrever. Muito!!!!

E tenho certeza de que conseguirei, pois sei que sou capaz; e sendo segura de mim mesma... ninguém me segura!!!! E que venha 2011; mais um ano feliz e MARAVILHOSO!!!!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Cartas de Amor - ato de coragem e alívio pra alma

"Cartas de amor são ridículas; se não fossem ridículas, não seriam cartas de amor" . Assim disse o poeta, cujo nome não me lembro agora. Sempre acreditei nisso, mas hoje posso acrescentar mais: "cartas de amor também são libertadoras" . E digo isso por experiência própria, já que há dias atrás escrevi duas cartas de amor, para pessoas diferentes, mas que tiveram, pra mim, o mesmo efeito: me libertar.

Ambas as cartas não foram escritas em papel, mas enviadas por email; porém, como o que importa mesmo é a intenção e a minha, nas duas, era expor meus sentimentos, valeu. A primeira delas escrevi pra Betto, aquele que sempre foi o grande amor da minha, e que eu pensava ter esquecido de vez (e vi que me enganei quando nos reencontramos, há meses atrás) ; a outra, escrevi pra André, um ex - namorado que tive, pelo qual fui abandonada ano passado, e por quem eu também achava que não sentia nada (até conversarmos e começarmos a ter um "casinho").

Em todas elas, o meu desejo foi que eles soubessem o que sinto por cada um; além disso, depois de muito pensar e remoer minha relação com ambos, e das "experiências de reencontro" que tive com eles (que foram bem diferentes, diga-se de passagem) , acabei percebendo que não tinha, como eu sempre havia acreditado, deixado de ter sentimento por nenhum. São sentimentos diferentes, é bem verdade (como também foram e são bem diferentes as relações) , mas o fato é que nunca deixaram de existir, embora a minha vida nunca tenha parado, quando da saída deles.

No caso de Betto, a consciência dos meus sentimentos foi fortíssima, além de um baque imenso pra mim; afinal, nossa separação aconteceu há 5 anos, e desde então eu acreditava que todos os meus sentimentos por ele haviam morrido; e por isso mesmo, meu "baque" foi tão grande: de repente, me vi diante de sentimentos que eu tinha certeza de que estavam mortos e enterrados ou, pelo menos, transformados em outra coisa. Só que, quando ele me procurou há meses atrás, marcando pra nos encontrarmos... fui lá e, diante dele, vi que nunca deixei de amá-lo.

Mesmo assim, achei melhor pensar mais um pouco, pra ter certeza de que era mesmo isso que estava acontecendo; e enquanto eu pensava, continuamos nos vendo. E foi justamente por continuarmos nos vendo, que a "revelação" ficou ainda mais forte pra mim, e eu me senti mais e mais sufocada por aquilo; então, resolvi escrever.

E assim fiz. Depois de muito refletir, e colocar as minhas ideias em ordem (na medida do possível, considerando que, em se tratando de sentimentos, não é muito possível ordenar as ideias) , parti pra ação: escrevi a tal carta, e enviei pra ele. Nela, falei tudo que estava se passando no meu coração (e que até então eu vinha guardando, acreditando que a coisa estava "esquecida") , sem medo do que ele pudesse pensar ou dizer (isso também na medida do possível) .

Me expus pra ele completamente, e a cada palavra que escrevia, ia me sentindo mais leve. E embora ansiasse muito por uma resposta dele, procurei deixar claro que o que eu queria, mesmo, era que ele soubesse dos meus sentimentos. Falei que não estava cobrando, pedindo, esperando, muito menos exigindo nada dele; tudo que eu queria - e esperava conseguir - era me abrir com ele, e me fazer entender. Fui totalmente sincera, sem meias palavras (embora com muito cuidado pra não magoá-lo) ; disse, "na lata" tudo que estava guardado dentro de mim e que, até então, não tinha tido a oportunidade de falar.

E não deixei de ficar surpresa (e até triste, confesso) , quando vi que ele me respondeu, dizendo que sempre soube dos meus sentimentos, e até "respondendo" alguns "questionamentos" , que de certa forma fiz na carta. Doeu muito ler a resposta dele, principalmente porque foi a constatação definitiva de que ele não me ama nem nunca me amou como eu o amo; ou, pior ainda, que ele talvez até me ame, mas não tenha coragem de assumir isso sequer pra si mesmo, muito menos pra mim (e se for assim, fico ainda mais triste, por amar um cara covarde) .

Seja como for, o importante é que falei tudo, e depois de ter escrito, senti-me como se tivesse tirado um peso enorme do meu coração, e completamente livre pra dar continuidade à minha vida, sem qualquer medo de "me sentir traidora" (algo que, mesmo sem saber, eu sentia) . Agora sei que posso (e consigo) abrir meu coração, e dar espaço pra que outra pessoa conquiste meu coração como ele; ou até mais e melhor que ele.

Já minha carta pra André teve outro tom, embora o objetivo tenha sido o mesmo: falar o que sinto. Também no caso dele, acreditava que não sentia mais nada, até começarmos o nosso "casinho" (pra "consolá-lo" da "perda" da namorada - se é que ele um dia a teve, quanto a isso tenho hoje minhas dúvidas) e, em certo ponto da situação, eu perceber que não estava levando as coisas como deveria.

No início foi muito bom, e eu até me diverti; afinal, ele tem uma pegada e beijo ótimos, além de ser inteligente e ter um papo interessantíssimo. Mas essa história toda começou enquanto a namorada dele (que naquele momento era ex - e ainda é, de certa forma) estava viajando, e enquanto ela não voltava tudo correu muito bem. No entanto, foi só ela voltar que a minha "ficha" finalmente "caiu" : vi que, diferente do que sempre pensei, enquanto estávamos longe um do outro, ainda gosto muito dele.

E não que ele tenha mentido pra mim, muito pelo contrário; ele sempre deixou muito claro que é dela que ele gosta, inclusive chegou a ter receio de que eu me envolvesse com ele mais do que eu deveria, e até chegou a dizer que não sabia ao certo o que eu sentia por ele. Eu, claro, achando que era forte, falei que ele não se preocupasse, que estava tudo sob controle. Ilusão minha, pois foi só ela chegar que, no primeiro fim de semana que passamos juntos depois disso e ele começou a desabafar comigo sobre ela (como aliás sempre fazia, desde que fizemos as pazes) , não aguentei: comecei a chorar sem nem me dar conta, e nem consegui esconder isso dele.

Nessa hora, acabei começando a falar pra ele tudo que eu estava sentindo, e a cada palavra que dizia, uma nova lágrima caía; apesar disso, continuei falando, até que não consegui mais "segurar a onda" do que havia começado a fazer, e resolvi parar; mas disse pra ele que escreveria mais a respeito disso pra ele. E fiz isso.

Escrevi uma carta pra ele, na qual coloquei pra fora tudo que ainda estava preso e engasgado na minha garganta e no meu coração. Disse pra ele como me senti quando ele me trocou por ela, mas que já o tinha perdoado por isso (embora o que eu sinto e penso sobre ela nunca vá mudar) , e também falei o quanto me doía ouví-lo falar dela, e saber que ele gosta dela, e não de mim. Disse que, apesar de tudo que aconteceu, ainda gosto dele; e falei mais: que nunca perdi - e nem sei quando perderei - a esperança de tê-lo de volta, e de que ele um dia goste de mim como gosta dela.

Desabafei mesmo!!!!! Disse que tinha ajudado ele a reconquistá-la não por ser legal ou incrível, como ele mesmo já tinha dito; mas porque gostava dele, e só eu e Deus sabíamos o quanto tinha me doído - e dói - fazer o que fiz. Mas também disse que, apesar da imensa dor que senti, faria tudo de novo, se fosse preciso; e faria única e simplesmente por gostar dele, e por isso querer vê-lo feliz, ainda que não seja ao meu lado (como eu tanto desejo).

Sei que talvez ele nunca venha a me corresponder, mas mesmo assim não me arrependo de ter escrito. Também dessa vez, tirei um grande peso do meu coração, e me sinto livre pra de fato abrir meu coração pra outra pessoa. Não que eu me sentisse uma "traidora" , relativamente a André, longe disso; mas hoje vejo que era como se eu não me entregasse completamente, com a esperança de que ele voltaria a me procurar (como voltou) , pedindo pra gente voltar (o que não aconteceu, e eu prefiro acreditar que nunca acontecerá).

Agora posso dizer que é possível sermos amigos. Porque é isso que eu quero e vou fazer: ser amiga dele. Afinal, depois de ter me declarado pra ele, acho que não consigo mais beijá-lo, ser tocada pelas mãos dele (que são deliciosas e macias, confesso!!!! ) . Continuarei ouvindo os desabafos dele e, ao menos pra ele, mostrarei que estou torcendo pela reconciliação dele com ela; e digo pra ele, porque pra mim eu não posso - nem consigo - mentir .

Sou suficientemente corajosa pra reconhecer, ao menos pra mim mesma, que o que eu mais quero é que ele venha a "cair em si" , e veja que ela não o merece; e volte pra mim!!!! Porque, apesar de tudo, ainda gosto dele, e quero que tenhamos a chance de tentar de novo; mesmo sabendo que ele talvez nem me mereça, ou tenha sido feito pra mim. Mas quem disse que as coisas do coração podem ser explicadas ou entendidas racionalmente?

E enquanto essas minhas esperanças, relativas a ambos (e sejam elas vãs ou não) não se concretizam, seguirei a minha vida, mantendo meu coração vivo e sempre aberto, à espera de ser conquistado. E isso um dia com certeza acontecerá!!!!!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Thalyta e Candrel - Contas Acertadas

Contas acertadas. Página Virada. Nova relação começando, com muito mais chances de dar certo. É bem assim que estou me sentindo, com relação a André; quem é ele? Meu ex - namorado, que há um ano atrás me deixou, na maior covardia, e ainda me trocou por outra.

Nosso "processo de fazer as pazes" começou há 5 meses atrás, quando ele falou comigo no msn (num ato de ousadia e coragem, reconheço) , e me pediu desculpas por tudo que tinha feito comigo; aceitei e, de lá pra cá, vínhamos tentando ser amigos. E digo tentando porque, mesmo tendo conversado com ele no msn e começado a acertar nossas "contas pendentes" , sempre senti que a coisa não estava, por assim dizer, "completa" .

Afinal, conversar pelo msn, sem olhar no olho da pessoa, é uma coisa; diz-se tudo que se quer (beneficiado pelo fato de não se estar olhando pro outro) , e se pode reagir como quiser. Difícil mesmo, é conversar olho no olho, falando e ouvindo o que é preciso, e vendo as reações do outro, assim como tendo as suas, sem poder esconder ou controlar. E era isso que eu queria: conversar com ele olhando no olho dele (apesar de saber que ela não olharia nos meus, por motivos óbvios) , vendo as reações que ele teria a cada coisa que eu falasse, e ouvindo o que ele tivesse a dizer.

Desde a nossa "conversa esclarecedora" via msn, tenho sido confidente dele; isso mesmo, confidente!!!!! Ele tem contado pra mim - e comigo - tudo da vida dele: o que tem planejado e desejado, o que tem feito, e até mesmo como está o atual namoro dele (com a "dita cuja" pela qual ele me trocou) . Demos início a uma amizade (relação bem mais proveitosa) mas, mesmo assim, ainda estava com a sensação de que faltava algo. E faltava mesmo.

Até que, numa das nossas conversas pelo Google Talk (é assim que temos conversado, sempre que possível) ele veio com uma história de ir na minha casa, de eu "consolá-lo" , por causa da crise do namoro dele. Como pensei que era brincadeira dele, embarquei na onda e disse que ele poderia ir sim; mas sobre o tal "consolo" , eu disse que nada feito: que se fosse pra termos qualquer coisa (e isso não era algo que estivesse nos meus planos, já que eu não tinha a menor pretensão ou esperança de reatar ou ao menos ter algo com ele) , ele teria que estar solteiro.

Foi quando ele me falou que o namoro dele tinha se acabado; e não era só isso: ela tinha conhecido outras pessoas, e se interessado nelas. Ou seja: traição. O fato é que ele estava mal, carente e precisando de consolo; e a quem ele estava pedindo isso? A mim!!!! Justo a mim, que ele tinha feito sofrer e chorar tanto!!!! Na conversa que tivemos sobre isso, ele inclusive questionou, por várias vezes, se isso que ele estava passando era algum "castigo" pelo que ele tinha feito comigo. Palavras dele: " - Será que estou sendo castigado pelo que te fiz? Fiz você sofrer tanto assim? Vai ver que sim, e agora chegou a minha vez de sofrer um pouco também; devo estar pagando pelo que te fiz."

Tentei confortá-lo dizendo que não, que ele não se sentisse "castigado" por nada; afinal, eu já tinha superado tudo que havia acontecido, e também o tinha perdoado. E por isso, ele devia considerar tudo que estava passando não como um castigo, mas como uma oportunidade que Deus e a vida estão dando a ele de crescer, amadurecer, aprender e modificar-se como pessoa. Mas não era somente "conforto espiritual" que ele queria; André estava - e ainda está - era bem carente, precisando de calor humano (ou, pra ser mais exata, de calor de mulher).

Nessa conversa, ele me propôs ir na minha casa no sábado e eu aceitei, pois não estava levando a sério o que ele estava falando; mas não é que, no dia seguinte a essa conversa, ele voltou a falar no assunto, e até mandou mensagens perguntando de que horas deveria chegar na minha casa, e me pedindo pra enviar email explicando o roteiro. Enviei o tal email, mesmo sem acreditar que isso aconteceria mesmo.

Mas no sábado, conforme marcado... chega André, na minha casa, de "mala e cuia" pra passar o dia comigo; o dia!!!! Pelo menos, era esse o plano, e era isso que eu pensava. No entanto... as horas foram passando, passando e, quando nos demos conta, já era noite; e como era tarde pra ele ir embora (são mais ou menos 4 ônibus, em 2 integrações) , ele me perguntou se poderia passar a noite na minha casa. Eu concordei, mas disse que teríamos que dividir a cama, já que na minha casa não tem colchão nem estrutura pra receber hóspedes.

Ele me disse que tudo bem, e ficou. O mais importante, mesmo, é que essa visita dele foi muito boa pra nós dois, principalmente pra mim. Conversamos muito, sobre a relação dele com a atual namorada e, inevitavelmente, sobre a nossa separação (que está intimamente ligada à nova relação dele) . Foi uma conversa positiva, na qual pudemos colocar os pingos nos is, e nos dizer muitas coisas que não haviam sido ditas.

Minha maior surpresa, mesmo, foi ver que, diferente do que eu sempre pensei, eu tinha tanto a falar quanto tinha a ouvir dele; tinha mesmo muita coisa "entalada" na minha garganta, precisando ser dita, "posta pra fora" . E assim o fiz: falei (e foi um desabafo) tudo que eu tinha pra dizer (e que não perdeu o sentido, apesar do tempo que passou - mais de 1 ano) , e escutei as explicações dele (um tanto absurdas pro meu gosto, mas nem por isso menos explicações) .

Até email que a atual namorada dele mandou pra ele, enquanto ainda namorávamos, eu li; e também foi bom porque, além de me dar uma ainda maior compreensão de tudo que houve, também serviu pra formar minha imagem sobre ela (se é que tenho esse direito, e isso nem vem ao caso agora) . Depois dessa conversa, fomos dar um passeio na praia, jantamos na volta, e ele me perguntou se poderia deitar ao meu lado na cama, só pra sentir meu calor (pois estava bem carente de calor de mulher, e não podia ser qualquer uma - devo me sentir lisonjeada? rsrsrs) .

Deitamos e acabamos ficando juntos, o que também serviu como uma espécie de "revival" , ou "despedida" (não sei bem que nome dar a isso) ; assim, agora posso dizer: virei essa página, e tenho certeza de que nós dois só damos certo como amigos. Agora, estamos vivendo uma "amizade colorida" , por assim dizer; sei que tudo isso está acontecendo somente porque ele está carente, mas que mal tem isso?

Tenho plena consciência de que, quando a namorada dele voltar, daqui a alguns dias, eles conversarão, farão as pazes e tudo voltará a ser como antes: eles dois um casal, e eu tocando minha vida, quase como se nada tivesse acontecido. Por que quase? Porque não posso ignorar nem fingir que não aconteceu; mas também não tenho expectativas (definitivamente não o quero como namorado, a não ser que seja algo que tenha que ser) , muito menos qualquer encucação quanto a isso.

Daqui a alguns dias, tudo volta a ser como era antes; mas qual o problema? O importante é que, agora, estou vivendo algo bom, que está me divertindo muito (e sei que a ele também) . Afinal, na minha vida, do jeito que ela está estruturada hoje, não tem lugar pra ele, como meu namorado (a menos, repito, que seja obra do destino mesmo - aí, não tem muito como fugir) . E além do mais... damos muito mais certo como amigos!!!!

quarta-feira, 30 de junho de 2010

João Alberto - mais uma experiência (e aprendizado)

Turbilhão de sentimentos; e não é de hoje. Na verdade, faz um mês que isso tá rolando. Afinal, como sempre, tudo na minha vida acontece "ao mesmo tempo agora" . Assim, sem "intervalo comercial" , "sem tempo nem pra beber água" ; mas o que fazer? Se fosse diferente, acho que nem seria a minha vida, mas qualquer outra coisa!!!!! Mas, vamos aos fatos.

Há dois meses atrás, conheci uma pessoa que encontrei no Par Parfeito (mais uma vez) e começamos a namorar (pelo menos, foi o que me pareceu) . João Alberto é o nome dele; policial, simpático, bem - humorado, inteligente, bom papo, e tem o seu charme (embora não seja bonito; mas isso não importa pra mim) .

No início, como tínhamos no conhecido no site do Par Perfeito (ele puxou conversa comigo no bate papo do site) , ficamos conversando pelo Google Talk; as conversas eram ótimas, sempre recheadas de inteligência e bom humor. E não foi só isso: as afinidades eram muitas, e imediatas; ele, assim como eu, tem um excelente humor, não tem um pingo de frescura e adora diversões em geral. Isso sem contar que ele gosta de tudo que eu gosto; pelo menos, foi isso que ele mostrou, desde o princípio.

Começamos a namorar, e tudo entre nós foi intenso: a química perfeita, entendimento com relação a tudo mais ainda. E como se não bastasse isso, ele ainda foi capaz de abrir a boca e se declarar pra mim; e não foi qualquer declaração: ele simplesmente falou que ME AMAVA!!!! Assim, de supetão e "na bucha" !!!!! Congelei. Afinal, eu NUNCA tinha ouvido isso antes, de ninguém; não assim, como ele falou, e sobretudo dadas aquelas circunstâncias: início de relação, e num momento de total intimidade.

Dia das mães, ele me levou pra passarmos na casa da mãe dele, e me apresentou pra família inteira: tios, primos, todo mundo; gostei de todo mundo, e todos gostaram de mim também. Até participar do amigo oculto do dia das mães, tradição na família (e por isso mesmo, fiquei emocionada e surpresa) .

João Alberto de fato conquistou minha confiança, e compartilhei com ele coisas sobre mim que nunca tinha compartilhado com ninguém; abri meu coração com ele, e mostrei-lhe, de peito aberto, quem e como sou. E, naquele momento, ele fez o mesmo; ou pareceu fazer, vejo agora. E a cada coisa compartilhada e afinidade encontrada, ele ficava me perguntando se tudo que estava acontecendo entre nós era real, e se eu existia mesmo; e eu, assim como ele, me fazia a mesma pergunta. Afinal, até nos encontrarmos, eu NUNCA tinha conhecido alguém tão parecido comigo como ele; de verdade!!!!! E por isso mesmo fiquei, além de feliz, impressionada e esperançosa.

Eu de fato acreditava que, dessa vez, tinha achado a pessoa certa e que, finalmente, minha procura de tanto tempo havia terminado; e fiquei sossegada, já que toda a situação indicava isso. Estávamos felizes, nos dávamos bem e nos entendíamos às mil maravilhas, sob todos os aspectos. Até que, de repente, tudo começou a mudar "da água pro vinho" ; mesmo!!!!!

Ele, que vinha sendo sempre tão amoroso, carinhoso e atencioso comigo ("perfeito" mesmo) , passou a se comportar de maneira distante e fria; nessa hora, imediatamente senti que algo estava errado, e que ele podia estar me escondendo alguma coisa. E resolvi investigar: comecei a fuçar as coisas dele (atitude que, até então, NUNCA tinha sido costume meu - e que NUNCA MAIS voltarei a fazer) , em busca de possíveis "pistas" do que poderia estar acontecendo.

Comecei minha "investigação" pelas coisas da casa dele; e nem foi tão difícil porque, como eu estava sempre lá, e por isso cuidava de quase tudo, tinha acesso fácil a tudo, e podia procurar o que quisesse . E encontrei "pistas" : objetos de Carlinda, a segunda ex - esposa dele, de quem ele havia se separado há algum tempo, e para quem não pretendia voltar mais (segundo ele mesmo havia me contado) ; separei meu "achado" e o questionei a respeito (inclusive sobre uma carta, escrita por ele para ela) . Ele me deu as devidas explicações (que hoje eu percebo que eram "furadas" ) e, pelo menos naquele momento, ficou tudo em paz .

Pura ilusão minha; afinal, ele não mudou o comportamento: continuava distante. Tudo bem que ele não deixou de ser carinhoso comigo totalmente, mas de qualquer forma não era o mesmo do início do namoro; não deixou de me dar atenção e amor, mas já não tinha as mesmas atitudes e comportamento amorosos e dedicados de sempre. E por isso mesmo, continuei desconfiada; desconfiada e investigando. Mas como já tinha revirado a casa dele toda e não havia encontrado nada, decidi mudar meu "alvo" de procura: passei a vasculhar, sem que ele percebesse (e isso era fácil também, já que ele é policial, trabalha a noite inteira e está dormindo justamente quando eu estou acordada) , o celular dele (outro hábito que eu TAMBÉM NÃO TENHO, E QUE NÃO VOLTAREI A FAZER; DETESTO ISSO!!!!) .

Mais uma vez, encontrei "indícios" : mensagens de texto de uma "certa" Débora ; e não eram quaisquer mensagens, mas mensagens de amor, carinhosas mesmo!!!! Novamente, o questionei a respeito; e, mais uma vez, ele me deu explicações que, hoje vejo e sei, eram mentirosas . Por isso mesmo, continuei atenta a tudo que acontecia (e sempre fuçando o telefone dele) .

E não é que ele continuou mudando? Mais que isso: a situação começou a ficar mais crítica; eu continuava perguntando pra ele o que estava acontecendo, se existia algum problema, e ele sempre dizendo que não estava acontecendo nada. Mas aí, veio a "gota d'água" : nosso aniversário de namoro.

Sexta - feira, 27 de maio; naquele dia, completávamos 1 mês de namoro (um namoro que eu acreditava feliz e com tudo pra dar certo, mas que que hoje sei que não passava de um redondo engano) e, como era o normal, me preparei para a ocasião, que pra nós era muito importante (assim eu achava; mas hoje sei que era importante apenas pra mim) . Escolhi uma linda roupa (afinal, queria ficar linda pra ele) , me arrumei toda, e fui me encontrar com ele.

Mas, a caminho desse encontro, ele me liga e pede que eu vá esperá-lo na cada da minha sogra, ao invés de ir direto pra casa dele, como havíamos combinado; pois, segundo ele (mentira!!!!) , como ele estava com o primo resolvendo algumas coisas referentes ao carro dele e isso podia demorar um pouco, era melhor que eu fosse para a casa da mãe dele, pois assim eu não ficaria sozinha. Afinal, lá tinha a prima dele, de quem fiquei amiga, pra me fazer companhia e conversar comigo até ele chegar pra me buscar e nós sairmos pra comemorar a nossa "data especial" .

Estranhei, mas não discuti e fiz tudo como ele me pediu; afinal de contas, ele teria vários dias pra cuidar disso já que, no meio da semana seguinte, ele estaria de férias. E se era assim, porque ele fazer isso justamente naquele dia, que era tão especial e importante pra nós? Mesmo assim, como não gosto de ficar discutindo por bobagem, fui pra casa da mãe dele e fiquei lá, esperando.

Porém, não foi uma espera; foi um verdadeiro "chá de cadeira" mesmo, o que ele me deu!!!!! Fiquei esperando por mais ou menos umas 3 horas ou mais; a espera foi tanta, que acabei dormindo, e só acordei com o primo dele me chamando. Levantei, sonolenta, e fui encontrá-lo; e eu estava tão sonolenta, que nem prestei atenção quando Ivaldinho (o primo dele) me falou que ele estava no carro e que depois conversávamos, pois ele estava com problemas.

Fui pro carro encontrá-lo, amorosa (apesar do "chá de espera" que ele me deu) , e quando fui beijá-lo, ele me retribuiu o beijo, meio frio; ele me perguntou se eu estava com fome, eu respondi que sim, e fomos para uma pizzaria (linda e bem romântica e aconchegante) jantar. Chegando lá, resolvi observar as atitudes dele (a essa altura, eu já tinha registrado o que Ivaldinho me falara) , em busca de algum "sinal" , que pudesse me mostrar o que estava acontecendo.

Como não vi nada (a não ser a frieza e distanciamento contextuais) , decidi agir: comecei a olhar fixamente pra ele, e ele me perguntou o que estava acontecendo; eu disse que não estava acontecendo nada, que estava apenas olhando pra ele, e perguntei "se eu podia" . E ele falou: hoje, você pode tudo. Eu, cansada da situação, e cada vez mais desconfiada, fui direta: perguntei, na "lata bucha" , o que estava acontecendo com ele; e dessa vez, ele me falou que apenas havia bebido um pouco demais, e que acabara falando o que não devia pra quem não devia ou

Percebendo que, se insistisse, podíamos acabar discutindo, achei melhor jantarmos e deixar pra continuarmos aquele papo em outro momento. Jantamos, fomos pra casa e, chegando em casa, mais uma vez perguntei o que estava acontecendo; e ele, cinicamente, me disse que no dia seguinte me contaria o que tinha acontecido. Aceitei a resposta, e fomos nos preparar pra dormir; ou melhor, pra namorar (e essa parte foi boa, pelo menos naquele momento; hoje sei que ele só fez tudo igual pra distrair a minha atenção, e quase conseguiu) .

No dia seguinte, como ele trabalharia combinamos que eu iria pra minha casa, pra organizar umas coisas minhas, e voltaria no domingo, que seria a folga dele; mas, de repente, ele me deixa na sala dizendo que precisava fazer uma ligação (celular, dentro da casa dele, não pega) , mas que era rápido . Fiquei com a "pulga atrás da orelha" mas, mesmo assim, não falei nada e fiquei na minha; ele foi, fez a ligação e voltou dizendo que um amigo dele da PM havia ligado, depois que ele fez a ligação dele, pedindo que ele tirasse o seu serviço (do amigo em questão) no domingo. Como, de qualquer forma, ele só trabalharia até a segunda mesmo (a partir da terça, estaria de férias) , aceitou a "oferta" , e me pediu que, ao invés de ir pra casa, eu ficasse e só fosse no domingo, na hora que ele fosse sair pra trabalhar, pois assim teríamos (supostamente) mais tempo pra namorar.

Aceitei, toda feliz, acreditando que as coisas seriam como ele falou; ilusão de novo, porque a frieza e distanciamento continuaram os mesmos, tudo igual. Pior até, porque ele fez tudo, menos me dar atenção direito; e eu, tão magoada quanto desconfiada, sem saber como agir. Resolvi pensar, pra decidir o que era melhor fazer, como eu agiria; mas, por mais que eu pensasse, cadê ideia? Parecia que, quanto mais eu pensava, mais confusa eu ficava; e mais triste e magoada também. Afinal, como entender e aceitar que o homem que eu amava (e que, até então, por ter me declarado isso, eu acreditava que me amava também) , simplesmente estava me tratando como se eu não existisse, como se eu fosse uma estranha pra ele?

Desse jeito se passou meu sábado com ele: tedioso e monótono; só não foi pior, porque ele, pelo menos por um momento, me tratou com um pouco do amor, carinho e atenção que ele tinha comigo desde que nos conhecemos, e que era cada vez mais raro. Fomos namorar (ou algo parecido com isso) ; foi um namoro meio chochinho, mas bom . Depois, resolvi dormir e deixar pro dia seguinte a continuação daquele "martírio" , já que ele ia trabalhar mesmo.

Quando eu estava me preparando pra isso ele chega, de surpresa, com uma sacola cheia de coisas deliciosas (de coisas das quais ele já sabia que eu gostava muito) , e todo carinhoso; disse que tinha comprado tudo pro caso de eu sentir fome, que estava com saudades e tinha passado somente pra me dar um beijo. Por um momento, até cheguei a pensar que tudo tinha melhorado, não havia problema nenhum e voltaríamos a ser o casal feliz que éramos (ou que eu achava que éramos) ; mas, eu estava tão "em alerta máximo" , que esse pensamento, na mesma velocidade que veio, foi embora.

Depois que ele saiu, terminei de me arrumar e fui pra cama, pra tentar dormir e pensar melhor; mas tudo que consegui foi ficar a noite toda rolando na cama, só pegando no sono pouco antes dele chegar. Pouco antes das seis da manhã, ele chegou, e eu fui abrir a porta; já chegou dizendo que não estava se sentindo bem, pois havia tido uma crise alérgica. Perguntei se ele estava com fome, ele me respondeu que sim e fui preparar algo pra ele comer, enquanto ele tomava banho.

Ele mal tocou na comida, e foi direto pra cama; fui atrás dele, como sempre fazia, pois sempre que era assim, acabávamos namorando, antes dele ir dormir. Mas que nada... ele mal me tocou, se virou e foi dormir . Eu, toda triste, virei pro outro lado e fui dormir também; ou tentar, porque tudo que eu consegui foi dar uns cochilos entrecortados.

De qualquer forma, resolvi que, assim que ele acordasse, eu iria ter uma conversinha com ele; iria pressioná-lo de novo, e dessa vez não me deixaria convencer por nenhuma desculpa . E foi justamente o que fiz: assim que ele acordou e resolveu chegar perto de mim, de fato questionei . Perguntei se ele queria me contar o que tinha acontecido na sexta e ele, mais uma vez, desconversou; disse que não se lembrava de ter me dito o que disse, já que tinha bebido um pouco demais . Não me deixei convencer, e insisti; e tudo que ele me disse foi que não havia sido nada demais.

Eu, vencida, deixei o dito pelo não dito, e não quis insistir mais . Passei o resto do dia com ele, juntando coragem pra ir embora; mas, como chegou a hora dele ir pro trabalho, não teve jeito: eu tinha que ir pra casa mesmo . E também, como eu não queria mesmo prolongar mais aquela situação, virei pra ele e disse: vou pra casa; tá na minha hora; e ele, fingindo desgosto (sei agora) , perguntou-me por que . Limitei-me a dizer que era somente porque eu tinha umas coisas a fazer (mas a verdade, mesmo, era que eu queria me ver livre daquilo rápido) .

Ele, aproveitando minha "deixa" , disse que queria ir pro Centro Espírita Luiz Sérgio (no qual ele vivia dizendo que me levaria um dia - outra das mentiras dele!!! ) e, como iria trabalhar naquele dia, era melhor que se adiantasse . Saímos, e ele foi comigo até o centro de Camaragibe; paramos num banco, porque ele falou que precisava tirar dinheiro, ele me deixou na parada de ônibus e se despediu de mim, todo frio (pra variar) .

Na segunda, veio a bomba: quando abri meu email, tinha uma mensagem dele, intitulada: "Aconteça o que acontecer, gosto muito de vc " , tendo uma carta como anexo . Quando vi, meu coração apertou e gelou, na hora; afinal, dadas as circunstâncias, essa era a reação normal!!!!! Abri o tal email, e li a carta .

Foi nesse momento que tudo se esclareceu, instantaneamente: na tal carta, ele me contava, em detalhes, os motivos pelos quais vinha sendo tão frio comigo. A decepção, pra mim, foi imensa: ele conheceu outra pessoa, ao mesmo tempo que namorava comigo ( a tal Débora, de quem encontrei mensagens no celular dele) ; Carlinda, a segunda ex - esposa dele, supostamente grávida . Ou seja: problemas sérios, os quais eu havia "farejado" e que ele, cinicamente, escondeu de mim e não teve coragem de me contar olho no olho.

Pior que isso: ficou mentindo pra mim, descaradamente. Chorei muito, e passei uns bons dias sofrendo por isso; até tentei, por várias vezes, conversar com ele, via msn. Consegui uma vez, e ele me veio com uma conversinha fiada de que não estava bem com a situação, que me admirava, etc, etc ; depois dessa conversa (curta) ele simplesmente passou a se recusar a falar comigo.

Foi aí que a ficha, finalmente, me caiu. Vi que, se ele estava me tratando com tanta indiferença (sem que eu, saliente-se, tivesse feito NADA pra isso) , por que eu deveria continuar pensando, sofrendo e, principalmente, tendo esperanças que ele viesse a voltar? Perda de tempo!!!!! Então, nesse momento resolvi que não perderia mais meu tempo com ele, e que faria exatamente o que ele me pediu na carta: tocar minha vida adiante.

E mais: viver como se ele NUNCA tivesse passado pela minha vida. No início, foi dificílimo; mas com o tempo, fui esquecendo e hoje, apenas desejo que ele esteja feliz com a escolha que fez. Afinal, foi ele quem achou melhor se separar de mim e abrir mão da paz que encontrou ao meu lado (palavras dele - mentirosas, mas dele) ; e agindo assim, só quem tá perdendo é ele. E outra mulher como eu, pra cuidar dele como cuidei, e ter com ele a paciência, amor e dedicação que sempre tive, ele não encontra mais.

Quanto a mim, posso dizer que agora, depois de toda a turbulência passada, as feridas estão cicatrizando cada vez mais rápido; hoje penso cada vez menos nele, e até meu sentimento por ele, que era tão grande, mudou também. Não tenho mais a confiança nele que eu tinha antes (nem sei se serei capaz de voltar a ter) , e sei que só terei qualquer conversa com ele a respeito disso tudo se ele me procurar.

E sei que isso um dia, cedo ou tarde, acontecerá ; claro que será na hora certa, mas acontecerá. Se realmente acontecer, estou pronta pra ouví-lo ; mas SOMENTE pra ouvir. Não o quero mais de volta pra mim, apesar de gostar dele; e é assim justamente porque não confio mais nele. Tenho plena consciência de que, pra que seja possível voltarmos a ter qualquer relação um dia, é preciso que ele reconquiste minha confiança.

Afinal, compartilhei com ele coisas que nunca tinha compartilhado com ninguém, e me mostrei exatamente como sou; e ele foi de uma terrível covardia comigo, fazendo o que fez. Como posso confiar numa pessoa dessas?

De qualquer forma, tudo isso me serviu de experiência, como tudo que passo na minha vida. E o maior aprendizado que tirei é o de que não posso mais confiar em outra pessoa como confiei nele; a menos, claro, que a pessoa confie dessa maneira em mim antes. Decidi que agora só confio no outro depois que o outro confie em mim; e não basta dizer, tem que mostrar!!!! Não vou, mais, "abrir guarda" pra ninguém.

O mais importante, nisso tudo, é que eu saí inteira, sã e salva disso tudo. E pronta pra outra!!!!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Meu Primeiro Carnaval Livre... MARAVILHOSOOOOOOOO!!!!!

Acabou o Carnaval; ihhhhhhhhh!!!! Me diverti um monte!!! E esse carnaval, pra mim, teve um gostinho delicioso, diferente e muito, muito especial; foi meu primeiro carnaval morando sozinha. Livreeeeeeeeeeee!!!!!

Brinquei como nunca tinha brincado na vida: sem lenço, sem documento e sem horário; ou quase. Quase, porque tive a "brilhante ideia" de ir pra casa de umas amigas, pensando que assim me divertiria mais, já que não teria que ir pra Olinda sozinha; mas antes eu tivesse ficado na minha casinha e saído de lá, sozinha. Fiquei com a sensação de que, se tivesse feito assim, teria aproveitado mais a folia.

Mas o importante é que, mesmo assim... FOI O MELHOR CARNAVAL DA MINHA VIDA!!!!! Até "encontro inesperado" (pelo menos em tese) rolou; no primeiro dia de carnaval, encontrei com Fernando. E, ao contrário do que eu pensava - e temia - reagi até bem: sorri pra ele, cumprimentei-o, e... passei batida e voada!!!!!

Diferente do que eu temia, não senti a menor vontade de parar onde perto dele e ficar com ele; algo que, em outros tempos, eu com certeza teria feito. E senti que essa minha atitude o surpreendeu; percebi que ele gostou de me ver, e que esperava (me arrisco a dizer que tenho certeza) que eu corresse atrás dele, "que nem cachorrinho".

Bem, mas não vou mais falar dele. Falarei de mim. ADOREI meu carnaval!!!! Livre, sem ter que dar satisfações a ninguém, podendo fazer o que eu quisesse e bem entendesse. Curti Olinda como nunca tinha curtido na vida; e fiquei com aquele "gostinho de quero mais" na boca. Mas sei que ano que vem tem mais!!!!

E eu com certeza estarei lá!!!! Só que, dessa vez, não vou pra casa de ninguém; saio da minha casa, pois assim eu mesma faço meu horário e roteiro. Aliás, curtirei assim todas as minhas festas e feriados de agora em diante: livre, leve e solta!!!! E o melhor: dona de mim!!!!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Amor Desfeito... Mulher Inteira e Feliz!!!!!

Solteira; de novo. Mais uma "tentativa" de relacionamento que termina. Mas, dessa vez, tem um sabor e efeito diferentes; ao contrário de outras vezes, dessa sinto que estou sofrendo muito menos. Nem chorar, que é algo que sempre acontece, eu chorei!!!!! Entendi bem mais rapidamente o desfecho dessa história, e estou aceitando melhor que não deu certo.

Ou melhor: deu certo sim; enquanto durou. Foi MARAVILHOSO, e fez de mim a mulher MAIS FELIZ desse mundo!!!!! E, além disso, devolveu-me algo precioso, e que eu pensei ter perdido: a capacidade de me relacionar com outra pessoa.

Afinal, até conhecê-lo, eu não conseguia sequer permitir que qualquer homem se aproximasse de mim sem me sentir uma "traidora" ; e era assim porque eu sentia que meu coração não era totalmente meu. E também porque, até então, não sabia bem como conduzir meus relacionamentos (algo que sei agora).

Antes, sempre fui do tipo "mãe super - protetora" ; daquelas que não deixa a pessoa amada "sequer cair" . Extremamente dedicada, cuidava tanto do outro que esquecia de mim mesma; me anulava mesmo!!!! E era justamente por isso que os meus relacionamentos fracassavam; e eu, invariavelmente, sofria.

Mas, depois da minha última grande decepção (da qual tirei grandes lições e que me amadureceu muito), finalmente percebi o quanto errava sendo assim. E quando conheci Fernando, decidi que seria diferente; e foi.

Ao invés de me dedicar a ele, passei a me dedicar a mim mesma; não era ele que eu não deixava "sequer cair" , era eu que não podia cair de jeito nenhum!!!! E o único jeito de impedir que eu caísse era cuidar de mim: minha vida, meus gostos, meus interesses. E quanto a ele... era apenas uma parte da minha vida, e não minha vida inteira.

De repente vi que, mais importante que Fernando, sou eu mesma. E, pensando assim, agi correspondentemente: seguia cuidando da minha vida e, se ele estava comigo, era o melhor momento do mundo!!!!! Nunca peguei no pé dele, e sempre deixava ele ir e esperava que ele voltasse; sempre, claro, tocando minha vida.

E assim foi, até ele vir com uma história de que "precisava de um tempo sozinho" ; ou, em outras palavras... "estou saindo fora" . Foi aí que eu vi que minha história com ele não fracassou; mas deu certo enquanto durou. E foi das MELHORES que eu já vivi até hoje!!!!!

E garanto: NÃO SINTO QUALQUER MÁGOA OU RESSENTIMENTO dele, e quero mais que ele seja MUITO FELIZ; assim como eu estou buscando sempre ser. Agora, estou mais dedicada a cuidar dos meus interesses. E também estou pedindo a Deus, nas minhas orações antes de dormir, que me liberte de qualquer sentimento relativo a ele, e que só mande outro homem pra minha vida se for pra ter com esse homem uma relação séria.

E assim vou seguindo, vivendo e cuidando de mim!!!!

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Sonhar e Realizar... Eu Posso!!!!!

"Se você tem um sonho, tem que correr atrás dele;" "Nunca deixe que alguém diga que você não pode fazer alguma coisa."

Ouvi estas frases na tv, dia desses, durante a chamada do filme À Procura da Felicidade, estrelado por Wil Smith; e as palavras, assim como quando as ouvi pela primeira vez, quando assisti ao filme no cinema, há pouco mais de 1 ano atrás, calaram fundo em meu coração.

Acredito mesmo nisso. Mais que isso, vivo plenamente isso em minha vida. Luto SEMPRE pra realizar meus sonhos, e não desisto diante dos obstáculos e dificuldades; e NUNCA, mas NUNCA MESMO, permito que quem quer que seja me diga, muito menos me convença, de que não posso fazer qualquer coisa.

E sei que é graças a essa minha postura (ou melhor, modo de viver) que conquistei tudo que tenho hoje, do meu emprego à minha paz interior; e ainda conquistarei muito mais. Sempre ouvi, de algumas pessoas, que sonhos não passam de coisas que dificilmente se realizam um dia, a menos que tenhamos muita sorte.

Mas sabe? Nunca acreditei nisso; pelo menos, não totalmente. Pra mim, sonhos sempre foram e sempre serão, mais que coisas, DESEJOS, OBJETIVOS que persigo e que realizarei sim, não importa quanto tempo demore pra que isso aconteça. Tudo que preciso é acreditar, persistir e teimar, teimar muito. E garanto, faço isso como poucos!!!!!

Sou mesmo muito teimosa, e NUNCA, mas NUNCA mesmo, permito que NINGUÉM me fale que não sou capaz, ou que não conseguirei qualquer coisa. E é assim porque sei (e ACREDITO, principalmente) que APENAS Deus, e mais ninsguém, pode decidir se aquilo que quero está ou não destinado pra mim; e com toda certeza desse mundo, Ele sempre me mostra isso.

Sempre quis ter meu próprio espaço, mas ainda não tinha dado esse passo até 5 meses atrás, pois achava que não tinha condições pra isso; mas sabe que, depois que decidi e fiz (de forma não muito tranquila, confesso, mas necessária), enxerguei a verdade? Vi que, por mais que isso talvez fosse óbvio, eu não via: não tinha ido morar sozinha ainda por puro medo.

Hoje, depois de 5 meses morando e me virando sozinha, pra tudo, sei que era o medo que me impedia, e não a falta de condições, como passei a vida toda acreditando. Posso dizer que agora estou bem mais feliz do que estava há meses atrás: mais tranquila, mais centrada e, sobretudo mais responsável.

Claro que tudo ainda não está completo, já que saí de casa de uma maneira meio torta; mas sei que isso, como quase tudo na vida, se ajeita com o tempo. Hoje, o que posso falar, com certeza, é que estou em paz, e que realizei muitos sonhos. E que as frases ditas por Will Smith no filme me caem feito uma luva, e traduzem perfeitamente a minha vida.

Ainda me falta realizar muitas coisas. Uma delas é o grande sonho que tenho de ter uma casa, marido e filhos. Quero muito ter a minha família, e sei que conseguirei isso, cedo ou tarde. Pelo menos, uma coisa é certa: estou dando um passo, ainda que de maneira nova e diferente; estou vivendo um relacionamento delicioso e feliz, mas que é inédito pra mim.

Há quase 5 meses conheci Fernando, um cara que tem mostrado e ensinado algumas coisas novas; entre elas, que uma relação, pra ser boa e feliz, não é preciso que estejamos grudados o tempo todo. Aliás, o bom mesmo é sentir falta dele e esperar que ele sinta falta de mim também; assim, estamos juntos porque queremos e gostamos da companhia um do outro.

Gosto bastante dele, e sinto que ele gosta de mim também. Mas é um sentimento livre, sem obrigações, cobranças ou exigências. Não é nada sério, como concordamos, mas mesmo assim é forte, e sincero; quem sabe não é com ele que realizo mais um sonho? Pra ser bem sincera, não sei responder isso; só sei que, hoje, estou realizando o sonho de ter um amor novo. Um homem legal, interessante e bem humorado, que gosta de mim e me aceita do jeito que sou.

E meus outros sonhos? Bem, à medida que vão nascendo, vou correndo atrás deles; e não deixo NINGUÉM, mas NINGUÉM MESMO, dizer que não posso!!!!